terça-feira, julho 04, 2006

JOGADORES FINALISTAS FAZEM BALANÇO DA ÉPOCA 2005/06

SUCESSO E FRACASSO DE MÃOS DADAS

Após o final de uma das épocas mais longas do hóquei nacional dos últimos tempos, O NORTE DESPORTIVO ouviu Pedro Oliveira, Pedro Santos, Diogo Cerqueira e Zé Catarino, atletas das quatro formações finalistas do Nacional de campo.

Tiago Marques
tiago.marques@onortedesportivo.com

A época 2005/06 foi a época mais longa do hóquei em campo nacional dos últimos anos. Com cerca de 50 jogos por equipas, as formações nacionais sofreram várias oscilações mas as competições foram sempre muito disputada. Depois do final da época, O NORTE DESPORTIVO recebeu o balanço de jogadores das quatro formações finalistas do Nacional.

“Para nós, a época não poderia correr melhor. Ganhámos tudo, com a excepção do hóquei de sala, que é uma vertente para a qual ainda não temos jogadores ao nível das outras equipas. De resto, nas competições de campo, não deixamos dúvidas que fomos os melhores”, adianta Pedro Oliveira, médio ofensivo do União de Lamas, que salientou a qualidade dos adversários: “As restantes equipas nacionais batem-se sempre muito bem contra nós. Temos bons adversários mas julgo que demonstrámos, de uma forma geral, que somos a melhor equipa portuguesa”. A terminar, o número 2 destaca ainda a entrada de Catita e a participação de Beau, como “fundamentais para o sucesso” da formação lamacense.

O Lousada foi, a par do União de Lamas, a outra formação a conquistar títulos nacionais, no caso o hóquei de sala. Pedro Santos, guarda-redes que este ano defendeu as cores lousadenses, salientou o título de sala, lamentando não ter havido continuidade nas competições de campo: “Conquistamos o campeonato de sala, para o qual trabalhamos bastante. Já no campo não tivemos a mesma sorte. Tivemos altos e baixos que nos prejudicaram. Podíamos ter conseguido melhores resultados, mas infelizmente não foi possível”. Para além do campeonato de sala, o guarda-redes destaca ainda a prestação na Taça das Taças, onde o Lousada foi vencedor: “A Taça das Taças foi realmente importante para nós. Depois dessa competição, estivemos em muito bom nível. As nossas duas conquistas foram muito merecidas, penas é que tenham sido as únicas”.

A grande revelação da época foi a formação do Futebol Benfica, com presenças nas fases finais da Taça de Portugal e do Nacional de campo. Diogo Cerqueira, avançado dos lisboetas, salienta o trabalho de todo o grupo: “A nossa prestação durante toda a época foi fruto do trabalho que fazemos nos treinos. Apesar de nunca termos aspirado a grandes voos, conseguimos estar na luta pelo título até à penúltima jornada”.Agora o atleta espera que o seu clube continue o trabalho para poder apresentar-se cada vez mais forte: “Temos jovens de muita qualidade, misturados com a experiência. Temos que continuar a trabalhar para sermos mais fortes no futuro”.

Por fim, a Académica de Espinho terminou na quarta posição do Nacional de campo, depois de perder as finais da Taça de Portugal e de hóquei de sala. O capitão dos espinhenses, Zé Catarino, classificou a época negativamente, esperando melhorar na próxima época: “Esta foi uma época má. Ainda fomos à final da Taça e do hóquei de sala mas o que realmente interessa são os títulos”.Para o centrocampista, o momento mais saliente da época foi a pesada derrota, por 7-0, ante o Lousada, já na fase final de hóquei em campo: “O ponto marcante foi a derrota com o Lousada. Tivemos vários problemas nessa altura que, inclusive, levaram à saída do treinador”.

in: www.onortedesportivo.com

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