Campeonato Nacional de Hóquei em Campo Seniores Masculinos 1ª Volta
3ª Jornada – 11 de Março
CFU Lamas Vs CF Benfica
Local/Hora: Sintético Lamas 16h00
Árbitros: Luís Terêncio e Rogério Teixeira
3ª Jornada – 10 de Março
Sport CP Vs GDS Cascais
Local/Hora: Sintético Lamas 16h30
Árbitros: Artur Casimiro e Luís Terêncio
Ramaldense FC Vs AA Espinho
Local/Hora: Sintético Viso 16h15
Árbitros:Aldino Santos e Rogério Teixeira
9 comentários:
Good luck. Hope you have better luck this week!
Richard "Vihno Tinto" Quintal
Granda maluco Richard ; )
Tks
Txi-Txi
Vamos para mais uma ida ao norte , já se torna a nossa segunda casa e por isso vamos com um espirito de FÓFÓ mas com uma grande obrigação da nossa parte que é mostrar que não somos maus disciplinados e por isso atenção ás nossas capacidades de emoçionais e fazer do que resta da época uma festa e ignorando coisas e só assim vamos conseguir o nosso grande objectivo e dedicar aos nossos colegas impedidos de nos ajudar
Vamos ser homens amigos uns dos outros como temos sempre vindo a ser mas com cabeça de homens e não de miudos.
Força FÓFÓ
Miguel Dias
Vamos la ganhar isso ppl voces sao capazes :)
[[]]
Tanto que somos ...Que Ganhamos
Lamas - CF Benfica -- 0-1
Golo de Pélé
Al Meida
Afinal os pensadores ou advinhas e comentadores da desgraça, não viram confirmados os seus presságios, derrota do FóFó no norte porque lá não se pode ganhar...
Ganharam e bem e bateram-se bem... e nem comentaram a arbitragem... bonito.
Só precisam de continuar a treinar sob as ordens do Mestre Vitor Vaz…
Roberto
e de pessoas como estas que o hoquei preçisa,quero deixar um abraço pro meu amigo roberto e os parabens aos meus colegas de equipa que dignificaram a nossa camisola.espero ter o prazer de jogar ao vosso lado em breve.um abraço:carlos mesquita(javali)
Parabéns ao Futebol Benfica em especial ao treinador e aos jogadores que jogaram. É obra ganhar ao Campeão Nacional. Esta vitória só vem provar que somos uma das equipas candidatas aos primeiros lugares do Campeonato Nacional e que merecemos o respeito de todos. Mas não nos podemos esquecer que para nos respeitarem é preciso respeitarmos toda a gente.
Um abraço para todos
Rui Graça
Sexta-feira, 9 de Março de 2007
SITUAÇÃO DO HÓQUEI EM CAMPO NACIONAL – A MINHA ANÁLISE PESSOAL
Por Joaquin Valiñas
Preâmbulo: Há 40 anos que conheço o hóquei de perto. Jogador, treinador, dirigente, co-fundador de dois clubes, treinador regional feminino, sócio de mérito da FPH, etc.
No tempo em que jogava, já se dizia que havia crise no hóquei apesar de haver muitos mais clubes e praticantes do que actualmente. Posso portanto estabelecer paralelos com essa situação e com outras mais recentes e também com outras modalidades amadoras. Como grande tema de reflexão, recordo o actual acordo entre a Câmara de Lousada, a Federação de Ténis e a Federação Galega de Ténis, que vai permitir a construção de 18 courtes de ténis no complexo de Lousada e vai mesmo trazer a sede da Federação Portuguesa de Ténis para Lousada.
No fim da época passada, tive oportunidade de fazer um mail, felicitando a direcção presidida pelo Dr. Pedro Sarmento, pela introdução de algumas boas práticas, e porque achava que estavam a fazer algumas reformas. Hoje porém, acho que nem tudo corre bem e acho que é preciso pôr a comunidade do hóquei a reflectir: Neste contexto, vou começar dividir esta análise em aspectos: POSITIVOS E NEGATIVOS.
Positivos: 1- Melhoria no trabalho de secretaria. 2- Mais praticantes nos escalões de formação nomeadamente nos femininos. 3- Mais notícias nos jornais e “sites”. 4- Organização de mais provas e calendários em tempo útil. 5- Criação do Director de Campo (menos custos em policiamento). 6- Presença total do Juiz de Mesa.
Negativos 1- Quadro de árbitros insuficiente em quantidade e qualidade. 2- Má actuação do Conselho de Disciplina. Insegurança dos árbitros, falta de respeito dos jogadores, treinadores e dirigentes. 3- Grupo restrito de clubes e excessiva hegemonia dos quatro grandes. 4- Pouco trabalho da A. H. P. e do Nordeste. 5- Ausência de trabalho com as selecções regionais de sub-16 e sub-18. 6- Falta de diálogo do DTN, na elaboração dos quadros competitivos. 7- Má opção na contratação do ajudante do Seleccionador Nacional 8- Ausência de uma ligação institucional a ex-atletas, ex-dirigentes e ex-árbitros. 9- Ausência de um técnico a tempo inteiro ao serviço da F.P.H. 10- Falta de competição e de respeito pelos atletas e técnicos das camadas jovens.
Estas as minhas sugestões para melhorar no curto e no médio prazo. A grande questão e quiçá a mais polémica mas que há muito venho defendendo, é fazer uma grande parceria com a FEDERAÇÃO GALEGA DE HÓQUEI. (Agora sinto-me muito mais convencido da sua utilidade, depois do protocolo para o ténis que atrás referi).
SUGESTÕES
1- Usar o saber do Pedro Teixeira e fazer cursos intensivos para jovens árbitros. Enquanto isso, trazer árbitros da Galiza para jogos mais intensos. Muito fácil ao abrigo de um intercâmbio no âmbito da tal parceria. De notar que não será mais caro trazer uma dupla de Orense do que de Lisboa. De notar também que alguns árbitros portugueses já têm actuado em España.
2- Reformular o CD, exigindo a aplicação efectiva dos regulamentos de disciplina.
Garantir a segurança dos árbitros. Promover imediatamente uma reunião dos clubes, exigindo aos treinadores e dirigentes um compromisso de colaboração e responsabilidade.
3- Promover um campeonato luso-galaico (é mais fácil chegar à Galiza do que chegar a Lisboa), com os quatro grandes do norte, para aliviar a tensão gerada pela hegemonia. Os clubes de Lisboa, participariam na grande final Luso-galaica.
4- Pôr as Associações do Norte a trabalhar. É forçoso chegar às escolas (pela experiência vivida no Juventude, posso explicar como se faz). Criar duas associações, uma entre Espinho e Lamas e outra no Vale do Sousa (há gente em Lousada para isso).
5- “Ressuscitar as selecções regionais. O técnico permanente da F.P.H. (pago em parte pelos duodécimos da AHP), estaria nos treinos e jogos das camadas jovens há descoberta de “talentos”. Posso garantir que há gente para selecções jovens de grande nível.
6- Para evitar queixas, artigos de opinião e criticas, o DTN deveria chamar os treinadores de todos os escalões e discutir abertamente o quadro competitivo, as idades, as utilizações em escalões seguintes, etc.
7- Consta que a F.P.H. tem contrato firmado com o Holandês V. Carel para seleccionador. Embora sem saber quanto isso custa, estou de acordo. Penso todavia que o seu ajudante não precisava de ser Holandês. Ou seja, apostava mais num técnico a tempo inteiro que, se fosse recrutado na Índia, Paquistão ou Bangladesh ex-selecção, não custaria mais do que o referido ajudante do seleccionador. Desta forma, haveria um conhecimento muito maior dos jovens talentos porque visitaria assiduamente os clubes. E, haveria a possibilidade de começar a necessária renovação da selecção Nacional.
8- Deveria ser recuperada a figura do “Observador”, entre ex-árbitros, ex-atletas e ex –treinadores, que de uma forma voluntária estariam em todos os jogos, para fazer um relatório confidencial, dando ao CD, mais informação sobre aspectos disciplinares, erros grosseiros ou organização.
9- Como já disse, considero muito importante para a expansão da modalidade, que a F.P.H. tenha um técnico (asiático ou português) a tempo inteiro, totalmente disponível para ajudar as associações, as selecções e até os novos núcleos. Com um pouco de imaginação, o custo desse técnico será facilmente suportável.
10- Finalmente e porque me “dói” um pouco, nunca deveria ser permitido que um jogo (mesmo que das camadas jovens – e talvez ainda mais nesses), fosse arbitrado por um atleta do clube adversário. Ex. Vi um jogo de Juvenis entre o Lamas e o Juventude que determinava o apuramento para o Nacional, ser dirigido por um único árbitro e que por acaso está muito ligado ao Lamas e até é pai de um jogador. Não duvido da honestidade desse árbitro mas, não está isento de erros. Seria bem mais fácil recrutar para esse jogo, árbitros atletas seniores dos clubes vizinhos, que mesmo sem curso de árbitro, sabem mais do que alguns árbitros. Para além de tudo isto, é gritante a falta de competição nos escalões de formação.
Lousada, 05/03/07 – Joaquin Valiñas
Blog-tribo do hoquei
Enviar um comentário