BREVES
ZÉ CATARINO CRITICA PROTAGONISMO DOS ÁRBITROS
As duplas de arbitragem da «final four» da Taça de Portugal estão debaixo de «fogo», depois das exibições do passado fim-de-semana.
Zé Catarino, capitão da Académica de Espinho, ergue a sua voz contra o fraco rendimento dos árbitros:
“Nesta «final four», assistimos a três jogos que tiveram bastante emoção e muito público. Estavam reunidas todas as condições para um bom cartão de visita da modalidade. No entanto, a péssima qualidade da arbitragem manchou essa oportunidade. Foi vergonhosa a dualidade de critérios que se verificou em todos os encontros. Numa altura em que se fala tanto no empenho de todos em prol da modalidade, é incompreensível a atitude de algumas pessoas. Enquanto isto prevalecer, é complicado a modalidade evoluir”.
O capitão espinhense sublinha o desempenho dos árbitros, num encontro que acreditava ser disputado até ao final: “A final estava a ser bem disputada, com bastante emoção. Na primeira parte, o Lamas soube aproveitar muito bem os erros para marcar, enquanto na segunda nós entramos bem, mas infelizmente houve pessoas que quiseram ser os grandes protagonistas e conseguiram acabar com um jogo que se previa bastante interessante até final”.
Apesar de todos estes acontecimentos, Zé Catarino mostra-se contente com o rendimento da sua equipa: “Quero enaltecer a forma brilhante como a nossa equipa se bateu, depois de reduzidos durante quase toda a segunda parte a nove e por vezes sete unidades, conseguindo ainda dar algum ânimo ao jogo, tentado lutar até ao final”.
EXIBIÇÃO LOUSADENSE AGRADA MÁRIO ALMEIDA
Apesar de afastados na meia-final pelo União de Lamas, o Lousada mostrou atributos para poder vencer a competição.
Mário Almeida, treinador do Lousada, ficou satisfeito com a exibição da sua equipa, apesar das várias limitações:
“Estou muito contente e orgulhoso depois do comportamento da minha equipa na meia-final. Apesar das limitações do nosso plantel, agravadas com a lesão de última hora do Bruno Santos, demonstrámos argumentos para reconquistar a Taça. Criámos muitas mais oportunidades de golo do que o União de Lamas, mas eles tiveram o mérito de aproveitar sempre, com uma eficácia terrível, os pouquíssimos erros defensivos que cometemos”.
UMA SURPRESA CHAMADA FUTEBOL BENFICA
O «outsider» desta fase final da Taça de Portugal foi, sem dúvida, o Futebol Benfica.
Depois de eliminar o Ramaldense nos quartos-de-final, os benfiquistas defrontaram a Académica de Espinho na meia-final, acabando por perder por 1-0. No entanto, ao contrário do que seria de prever, os lisboetas deram uma boa réplica à equipa espinhense.
Apesar da derrota, Vítor Vaz, técnico do Futebol Benfica, ficou animado com a apresentação da sua equipa nesta fase final:
"Ninguém podia esperar que o Futebol Benfica chegasse até aqui, mas viemos para vencer a Académica de Espinho. Resolvemos bem a generalidade dos lances, mas faltou-nos o último terço do campo. Esperava outra resposta dos meus jogadores na fase final do encontro, mas não foi possível".
In: www.onortedesportivo.com
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