domingo, novembro 13, 2005

Canto Curto

BREVES

ZÉ CATARINO CRITICA PROTAGONISMO DOS ÁRBITROS
As duplas de arbitragem da «final four» da Taça de Portugal estão debaixo de «fogo», depois das exibições do passado fim-de-semana.
Zé Catarino, capitão da Académica de Espinho, ergue a sua voz contra o fraco rendimento dos árbitros:
“Nesta «final four», assistimos a três jogos que tiveram bastante emoção e muito público. Estavam reunidas todas as condições para um bom cartão de visita da modalidade. No entanto, a péssima qualidade da arbitragem manchou essa oportunidade. Foi vergonhosa a dualidade de critérios que se verificou em todos os encontros. Numa altura em que se fala tanto no empenho de todos em prol da modalidade, é incompreensível a atitude de algumas pessoas. Enquanto isto prevalecer, é complicado a modalidade evoluir”.
O capitão espinhense sublinha o desempenho dos árbitros, num encontro que acreditava ser disputado até ao final: “A final estava a ser bem disputada, com bastante emoção. Na primeira parte, o Lamas soube aproveitar muito bem os erros para marcar, enquanto na segunda nós entramos bem, mas infelizmente houve pessoas que quiseram ser os grandes protagonistas e conseguiram acabar com um jogo que se previa bastante interessante até final”.
Apesar de todos estes acontecimentos, Zé Catarino mostra-se contente com o rendimento da sua equipa: “Quero enaltecer a forma brilhante como a nossa equipa se bateu, depois de reduzidos durante quase toda a segunda parte a nove e por vezes sete unidades, conseguindo ainda dar algum ânimo ao jogo, tentado lutar até ao final”.

EXIBIÇÃO LOUSADENSE AGRADA MÁRIO ALMEIDA
Apesar de afastados na meia-final pelo União de Lamas, o Lousada mostrou atributos para poder vencer a competição.
Mário Almeida, treinador do Lousada, ficou satisfeito com a exibição da sua equipa, apesar das várias limitações:
“Estou muito contente e orgulhoso depois do comportamento da minha equipa na meia-final. Apesar das limitações do nosso plantel, agravadas com a lesão de última hora do Bruno Santos, demonstrámos argumentos para reconquistar a Taça. Criámos muitas mais oportunidades de golo do que o União de Lamas, mas eles tiveram o mérito de aproveitar sempre, com uma eficácia terrível, os pouquíssimos erros defensivos que cometemos”.

UMA SURPRESA CHAMADA FUTEBOL BENFICA
O «outsider» desta fase final da Taça de Portugal foi, sem dúvida, o Futebol Benfica.
Depois de eliminar o Ramaldense nos quartos-de-final, os benfiquistas defrontaram a Académica de Espinho na meia-final, acabando por perder por 1-0. No entanto, ao contrário do que seria de prever, os lisboetas deram uma boa réplica à equipa espinhense.
Apesar da derrota, Vítor Vaz, técnico do Futebol Benfica, ficou animado com a apresentação da sua equipa nesta fase final:
"Ninguém podia esperar que o Futebol Benfica chegasse até aqui, mas viemos para vencer a Académica de Espinho. Resolvemos bem a generalidade dos lances, mas faltou-nos o último terço do campo. Esperava outra resposta dos meus jogadores na fase final do encontro, mas não foi possível".

In: www.onortedesportivo.com

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